Nutricionista alerta para os ricos de uma dieta rica em gordura
Um estudo feito pelo Instituto de Bioquímica, Ciência da Alimentação
e Nutrição da Universidade Hebraica de Jerusalém revelou que uma dieta rica em
gordura em horários controlados pode emagrecer. A prática também pode fazer com
que o metabolismo utilize essa gordura para produzir energia, ao invés de
acumulá-la. Mas antes de começar a comer alimentos gordurosos, é bom ficar
atento a alguns pontos importantes.
A nutricionista Andréa Santa Rosa, membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional, ressalta que as gorduras são divididas em saturadas e insaturadas. “As gorduras saturadas estão presentes em alimentos de origem animal, azeite de dendê, coco e manteiga de cacau. Não acredito que exista algum poder que cause uma redução de peso. Pelo contrário, é uma fonte de gordura perigosa que é pré-fator de risco para doenças cardiovasculares. Já a insaturada, é uma gordura de origem vegetal. Aí sim, o quadro muda radicalmente. As gorduras mono e poli-insaturadas, quando utilizadas de maneira correta, auxiliam no processo de emagrecimento por trazerem saciedade. Além disso, têm poder antioxidante, anti-inflamatório, diminuem a concentração de LDL (colesterol ruim) e aumentam o HDL (colesterol bom) na corrente sanguínea”, esclarece.
Os alimentos fonte de gordura mono e poli-insaturadas são as oleaginosas, como amêndoas, nozes, castanha do Pará, castanha de caju, macadâmia, avelã e amendoim sem adição de sal; os óleos essenciais, como o de gergelim; peixes de água fria, como salmão e sardinha; e o mais comum, que é o azeite. “É interessante nas pequenas refeições introduzir sementes e oleagionosas, sem exageros, por trazer saciedade. Podemos também enriquecer uma vitamina na parte da manhã com alguma oleaginosa com a porção variando de acordo com o que for utilizar. Nas grandes refeições, almoço e jantar, poderíamos estar utilizando alguma semente e o azeite de oliva”, diz.
A nutricionista destaca que é essencial saber que 1 grama de gordura, seja ela de qual for a origem, possui 9 Kcal. Por isso é preciso ter cautela, pois 1 colher de sopa de azeite, por exemplo, possui em média 90 kcal. “Estipulamos que um indivíduo, por dia, destine 30% das suas calorias para as gorduras, sendo 20% para mono e poli-insaturada e 7% (ou, no máximo, 10%) para as saturadas. Vejo que as pessoas conseguem se adequar a quantidade de forma correta, mas a escolha pela qualidade da gordura ainda não está muito bem concretizada”, afirma. Já as gorduras trans, esterificadas e hidrogenadas não são indicadas, pois são modificadas em laboratório e não são identificadas pelo organismo, formando placas de ateroma. Qualquer pessoa, saudável ou não, deve evitá-las.
Outro risco de uma dieta rica em gordura é que as consequências em longo prazo podem não ser boa. Quando alguém utiliza a gordura como fonte principal de energia, o organismo tem um trabalho maior e isso faz com que se perca peso. Mas pode causar também aumento de LDL no sangue, o que é um pré-fator de risco de doenças cardiovasculares, como AVC, placa de ateroma, dislipidemia e síndrome metabólica. Além disso, o tecido adiposo é um órgão que produz substâncias inflamatórias e que participa do metabolismo de hormônios como o estrogênio, que, em excesso, é fator de risco para o câncer. “Ou seja, se emagrecemos por um lado, ficamos “doentes” por outro” alerta.
Para a nutricionista, a reeducação alimentar sempre será o melhor caminho. “Precisamos de um equilíbrio de nutrientes e, para conseguir isso, temos que adquirir hábitos alimentares saudáveis, balanceados em carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. O segredo está na quantidade e qualidade, sem sacrifícios e sofrimento. A dieta deve ser vista como mudança de estilo de vida e não como seu primeiro rival. Quando vestimos essa camisa, o sucesso acaba sendo alcançado. Só depende de cada um”.
Fonte: www.bolsademulher.com.br
A nutricionista Andréa Santa Rosa, membro da Sociedade Brasileira de Nutrição Funcional, ressalta que as gorduras são divididas em saturadas e insaturadas. “As gorduras saturadas estão presentes em alimentos de origem animal, azeite de dendê, coco e manteiga de cacau. Não acredito que exista algum poder que cause uma redução de peso. Pelo contrário, é uma fonte de gordura perigosa que é pré-fator de risco para doenças cardiovasculares. Já a insaturada, é uma gordura de origem vegetal. Aí sim, o quadro muda radicalmente. As gorduras mono e poli-insaturadas, quando utilizadas de maneira correta, auxiliam no processo de emagrecimento por trazerem saciedade. Além disso, têm poder antioxidante, anti-inflamatório, diminuem a concentração de LDL (colesterol ruim) e aumentam o HDL (colesterol bom) na corrente sanguínea”, esclarece.
Os alimentos fonte de gordura mono e poli-insaturadas são as oleaginosas, como amêndoas, nozes, castanha do Pará, castanha de caju, macadâmia, avelã e amendoim sem adição de sal; os óleos essenciais, como o de gergelim; peixes de água fria, como salmão e sardinha; e o mais comum, que é o azeite. “É interessante nas pequenas refeições introduzir sementes e oleagionosas, sem exageros, por trazer saciedade. Podemos também enriquecer uma vitamina na parte da manhã com alguma oleaginosa com a porção variando de acordo com o que for utilizar. Nas grandes refeições, almoço e jantar, poderíamos estar utilizando alguma semente e o azeite de oliva”, diz.
A nutricionista destaca que é essencial saber que 1 grama de gordura, seja ela de qual for a origem, possui 9 Kcal. Por isso é preciso ter cautela, pois 1 colher de sopa de azeite, por exemplo, possui em média 90 kcal. “Estipulamos que um indivíduo, por dia, destine 30% das suas calorias para as gorduras, sendo 20% para mono e poli-insaturada e 7% (ou, no máximo, 10%) para as saturadas. Vejo que as pessoas conseguem se adequar a quantidade de forma correta, mas a escolha pela qualidade da gordura ainda não está muito bem concretizada”, afirma. Já as gorduras trans, esterificadas e hidrogenadas não são indicadas, pois são modificadas em laboratório e não são identificadas pelo organismo, formando placas de ateroma. Qualquer pessoa, saudável ou não, deve evitá-las.
Outro risco de uma dieta rica em gordura é que as consequências em longo prazo podem não ser boa. Quando alguém utiliza a gordura como fonte principal de energia, o organismo tem um trabalho maior e isso faz com que se perca peso. Mas pode causar também aumento de LDL no sangue, o que é um pré-fator de risco de doenças cardiovasculares, como AVC, placa de ateroma, dislipidemia e síndrome metabólica. Além disso, o tecido adiposo é um órgão que produz substâncias inflamatórias e que participa do metabolismo de hormônios como o estrogênio, que, em excesso, é fator de risco para o câncer. “Ou seja, se emagrecemos por um lado, ficamos “doentes” por outro” alerta.
Para a nutricionista, a reeducação alimentar sempre será o melhor caminho. “Precisamos de um equilíbrio de nutrientes e, para conseguir isso, temos que adquirir hábitos alimentares saudáveis, balanceados em carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais. O segredo está na quantidade e qualidade, sem sacrifícios e sofrimento. A dieta deve ser vista como mudança de estilo de vida e não como seu primeiro rival. Quando vestimos essa camisa, o sucesso acaba sendo alcançado. Só depende de cada um”.
Fonte: www.bolsademulher.com.br
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