quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Cuidados com Remédios que Controlam a Fome
Uso medicamentos, como a sibutramina, deve ser acompanhado por um médico
Por Especialistas Publicado em 26/11/2010
Em janeiro de 2010, a agência reguladora de medicamentos européia - EMEA (European Medicines Agency) - suspendeu a licença de comercialização da sibutramina com a alegação de que a droga aumenta o risco de infarto e derrame. Posteriormente, no início de outubro de 2010, os Estados Unidos, Canadá e Austrália seguiram os passos europeus e também fecharam suas portas ao medicamento.
Tudo começou com os resultados de um estudo chamado SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes Trial), que envolveu mais de 10 mil pacientes obesos, acima de 55 anos com diabetes, história de cardiopatia ou outros fatores de risco cardiovascular por pelo menos seis anos. O objetivo da pesquisa era avaliar os efeitos da sibutramina neste perfil de pacientes.
A ocorrência de eventos graves como infarto, derrame, parada cardíaca e morte no grupo de pacientes em uso de placebo (cápsulas sem medicamento) foi de 10%, enquanto no grupo que usava sibutramina foi de 11,4%. Embora pareça uma diferença pequena e tenha ocorrido apenas em pessoas com doenças cardiovasculares, isso foi suficiente para que as agências reguladoras entendessem que os riscos da sibutramina não compensam seus benefícios.
As estimativas internacionais contabilizam mais de 400 milhões de adultos obesos em todo o mundo, com projeções de cerca de 700 milhões, em 2015. Como toda doença crônica, a obesidade precisa ser encarada com responsabilidade e seriedade. Não se trata de falta de força de vontade, de desvio de conduta, de desleixo pessoal.
É uma doença crônica grave e que pode propiciar o aparecimento de muitas outras, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardíacas, ortopédicas e reumatológicas, vários tipos de problemas psicológicos e até alguns tipos de câncer. Precisamos mudar nossa forma de encarar a obesidade e deixar de relacioná-la a fatores estéticos exclusivamente, porque ela traz consigo muito mais problemas médicos e psiquiátricos do que podemos imaginar.
"Para conseguir um medicamento eficaz e seguro, que cumpra com as normas do FDA são necessários cerca de cinco mil a 10 mil compostos químicos, no mínimo oito a 12 anos de estudos e avaliações."Esse quadro exige um tratamento que vai além das orientações nutricionais e de estilo de vida que diariamente prescrevemos aos pacientes obesos. Para uma grande parte deles, faz-se necessário o uso de medicamentos que atuem como facilitadores no processo de perda de peso. Mas diferentemente da maioria das doenças crônicas, para a obesidade há uma completa escassez de recursos farmacológicos e nos vemos obrigados a apelar para a força de vontade dos pacientes, como se eles fossem doentes "pela falta de força de vontade".
Nos últimos 15 anos, apenas quatro medicamentos para a obesidade receberam registro das agências reguladoras em todo o mundo, a dexfenfluramina, o rimonabanto, a sibutramina e o orlistat. No Brasil, a primeira foi suspensa após cinco anos de uso, devido a constatação de causar lesões nas válvulas cardíacas, o segundo foi suspenso em menos de um ano, após as observações de causar problemas psiquiátricos e a cada dia aumenta o cerco à sibutramina.
Entre nós, a sibutramina vem sendo utilizada há 12 anos e é uma importante ferramenta para o tratamento do sobrepeso e obesidade. Ela atua aumentando a saciedade, o que a difere muito das anfetaminas, que reduzem a fome. Manter a fome é um fator importante quando o nosso objetivo é a perda de peso através de uma dieta balanceada.
Em contrapartida, o efeito da sibutramina permite ao paciente sentir saciedade com um volume alimentar bem menor. Sem fome os pacientes simplesmente deixam de comer e vivem de beliscos. Perdem muito peso, mas a manutenção é praticamente impossível.
Diversos estudos já demonstraram a eficácia e segurança quando usada conforme suas indicações, associada a mudanças de estilo de vida e sob acompanhamento médico. Ela não deve ser utilizada em pacientes com doenças cardiovasculares como foi feito no estudo SCOUT. Assim, o estudo revelou o óbvio, simplesmente o que a bula do medicamento já diz: que ela não deve ser usada nesses pacientes. Apesar de todas as alegações das sociedades de classe, a sibutramina está na berlinda também no Brasil.
No dia 23 de novembro, o Laboratório Abbott, responsável pela fabricação e comercialização da sibutramina no Brasil, resolveu retirar do mercado a sibutramina de marca, o Reductil. Ainda não temos uma posição dos outros laboratórios que fabricam os genéricos e similares da sibutramina. Mas a dúvida fica no ar, ou a quase certeza.
"As estimativas internacionais contabilizam mais de 400 milhões de adultos obesos em todo o mundo, com projeções de cerca de 700 milhões, em 2015."Dificuldades para a aprovação de novas drogas
Para uma droga nova ser aprovada para o tratamento da obesidade, ela deve se mostrar eficaz em relação ao placebo (cápsulas sem medicamento ativo), ou seja, levar a uma perda de peso maior que 5% do peso corporal e propiciar manutenção do peso alcançado por no mínimo um ano; deve ser segura em relação aos efeitos colaterais e deve levar à redução dos vários fatores de risco relacionados à obesidade.
Esses são parâmetros rigorosos e avaliados em III fases antes da droga poder ser comercializada, o que pode levar mais de 10 anos de pesquisa. Após a aprovação pelos órgãos de vigilância e em vigência do uso da droga pela população, começa uma IV fase de avaliação, chamada de farmacovigilância, quando os órgãos reguladores, como o FDA nos Estados Unidos, a Anvisa no Brasil e a EMEA na Europa podem exigir mais estudos após a entrada do medicamento em circulação, no sentido de aferir as vantagens entre os riscos inerentes a todos os medicamentos e os benefícios dos mesmos para a população.
Além disso, existe um programa onde os médicos podem comunicar os efeitos secundários que por ventura ocorram em seus pacientes durante o uso de cada medicamento. Estes dados são extensamente analisados e, caso surjam situações em que o risco suplante o benefício, o medicamento é retirado do mercado.
Para conseguir um medicamento eficaz e seguro, que cumpra com as normas do FDA nos Estados Unidos, por exemplo, são necessários cerca de cinco mil a 10 mil compostos químicos, no mínimo oito a 12 anos de estudos e avaliações, entre 350 a 500 milhões de dólares de investimento. Mesmo assim, a aprovação desses medicamentos pode ser suspensa caso os pré-requisitos acima não sejam atendidos.
Com isso, resta-nos aguardar pelos vários medicamentos que atualmente estão percorrendo todas as longas fases regulamentadas pela pesquisa científica em busca de aprovação, entendendo que todas elas são importantes para que os medicamentos sejam eficazes e seguros.
Até lá devemos utilizar os recursos terapêuticos que dispomos de maneira criteriosa e a sibutramina sem dúvida é uma das mais importantes drogas disponíveis no Brasil. Fora ela nós temos as anfetaminas e o orlistat.
Novos medicamentos em fases finais de estudo
Atualmente, cinco medicamentos estão em fase adiantada de pesquisa, na chamada fase III. São eles:
1- Celistat: Um inibidor da lipase semelhante ao nosso orlistat (Xenical) que leva à perda de peso pela inibição da absorção intestinal das gorduras da dieta.
2- Locaserina: Uma droga que imita os efeitos da serotonina, semelhante à sibutramina, mas sem alguns efeitos estimulantes desta.
3- Qnexa: Uma associação do topiramato com a fentermina. O primeiro, um anticonvulsivante e antienxaquecoso já em uso no Brasil e com comprovados efeitos na impulsividade do comer compulsivo. A segunda, em uso nos Estados Unidos, um derivado anfetamínico com efeitos supressores do apetite. Infelizmente, essa associação acaba de ser reprovada pelo FDA na fase III.
4- Tesofensina: uma droga semelhante à sibutramina com efeitos na saciedade e no gasto energético.
5- Contrave: outra associação medicamentosa, agora entre a bupropiona e o Naltrexone, os dois já usados individualmente no Brasil. O primeiro, como auxiliar nos tratamentos antitabagismo e o segundo, no tratamento do alcoolismo.
Dra Ellen Simone Paiva
Especialidade: Endocrinologia e nutrologia
Fonte: Minha Vida
Evite Sete Problemas de Saúde Deixando de Usar Roupas Apertadas
Solte seu corpo e previna-se de varizes, dores nas costas e até má digestão.
Você vira de costas e olha o bumbum no espelho: perfeito, sem nenhuma sobra de tecido. Nas pernas, a mesma coisa, coxas e penas desenhadas dentro da sua calça jeans. Com ou sem strecht, o modelo ideal deve se ajustar perfeitamente ao corpo, como tivesse sido costurado nele. A vaidade, no entanto, pode custar mais caro do que você imagina.
"Roupas apertadas, principalmente as confeccionadas em tecidos grossos, podem prejudicar a circulação sangüínea e causar, além de dores, varizes", afirma o médico angiologista Augustus César de Araújo, de Brasília. É o caso do jeans: mesmo com elástico, ele comprime o corpo e prejudica a passagem do sangue.
Mas os problemas não param por aí. Dificuldades de digestão e de respiração, cansaço fora do normal e problemas ligados aos órgãos sexuais são alguns dos riscos que você corre ao privilegiar as peças justas no guarda-roupa. Os prejuízos envolvem várias áreas da saúde, como mostram os especialistas entrevistados pelo MinhaVida: além do angiologista, atente às dicas do dermatologista Gilvan Alves, de Brasília, da nutricionista do MinhaVida Karina Gallerani, e do ginecologista Odair Albano, do Hospital Maternidade de Campinas.
1. Circulação sob risco
As roupas apertadas podem dificultar o retorno do sangue venoso, que passa muito tempo nos membros inferiores. Essas roupas geram compressões, ao longo da perna e na região abdominal, sem uma graduação adequada.
2. Varizes
Elas prejudicam principalmente as mulheres. Isso porque a progesterona, um dos hormônios femininos, causa a dilatação das veias além do calibre normal. Dados da Organização Mundial da Saúde indicam que 17% da população sofre com problemas vasculares, as varizes entre eles. Quando você usa roupas apertadas, prejudica sua circulação, aumentando as estatísticas. Principalmente se há casos de varizes na sua família ou se você toma algum tipo de contracepção hormonal, prefira peças mais larguinhas.
3. Celulites
Não é que as roupas apertadas causem celulites. Mas elas retardam o tratamento ou favorecem o surgimento dos furinhos. Quando há formação dos nódulos de gordura, causadores de celulite, a circulação sangüínea fica prejudicada nestas regiões. Se você usa roupas apertadas, prejudica ainda mais a passagem do sangue, agravando o quadro. Ou seja, a celulite de grau 1 evolui para grau 2 e assim por diante.
4. Respiração
Roupas muito apertadas ou um cinto ajustado demais prejudicam a passagem de ar pelo seu corpo. Resultado: você pratica a chama respiração curta na maior parte do dia, ou seja, a inspiração só chega até a parte alta do tórax. Com isso, as trocas gasosas não acontecem de maneira eficiente e seu corpo acumula mais gás carbônico, que é tóxico e acelera a oxidação das células, provocando o envelhecimento. A respiração curta deixa o cérebro mal oxigenado, dificultando a concentração e trazendo ansiedade: portanto, livre-se das roupas apertadas quando precisar de calma.
5. Dores nas costas
Acha que não tem nada a ver? Então compare, marcando suas sensações por dois dias seguidos. Num, use uma combinação bem justa e, no outro, escolha um modelo que deixe seu corpo bem à vontade. A diferença é notável: vestindo peças que restringem seus movimentos, você é obrigado a sobrecarregar os músculos e as vértebras para realizar atividades que, normalmente, nem exigiriam tanto esforço. Com o quadril comprimido, sua coluna sofre para dar suporte aos movimentos. O mesmo vale para as camisas que impedem os braços de se mexerem-se: por causa disso, os ombros encerram o dia com uma sensação de peso e, às vezes, até ardência e formigamento.
6. Digestão
O problema, neste caso, deve-se principalmente às calças e cintos que apertam demais sua barriga. Após as refeições, seu estômago dilata-se (é nele onde ocorre parte da digestão, graças à ação dos ácidos presentes ali). No entanto, a pressão das roupas pode fazer com que os ácidos do estômago refluam para o esôfago, causando azia e refluxo.
7. Saúde sexual
Entre as mulheres, o uso de roupas apertadas pode favorecer o corrimento. Com a umidade e a temperatura alta, a região genital torna-se propícia ao desenvolvimento de fungos e bactérias que podem causar doenças como a candidíase. Nos homens, o risco em vestir calças e cuecas apertadas demais está em afetar a quantidade e a qualidade dos espermatozóides produzidos, além de causar dor nos testículos.
Fonte:> Minha Vida
SER TOCADA COMO UMA MÃE TOCARIA UM FILHO...
Toque que cura, que relaxa , que faz bem à alma.
É disso que todos nós precisamos para melhorar a nossa energia, a nossa emoção. O toque é uma maneira muito antiga de tratar, é alguma coisa que reforça nosso desejo de viver.
Não pode haver saúde nem funcionamento pleno, se os sistemas vivos não estiverem ou não mantiverem contatos freqüentes.
Por isso estamos tão doentes. Falta-nos proximidade, contato; não trocamos carícias nem gostamos que toquem em nós. Quanto mais civilizados, mais asséptico, mais distante e mais frio. Só palavras. Pouca mímica. Nenhum contato.
Estamos cercados o tempo todo daquilo que mais desejamos e ninguém ousa se apropriar - tocar, abraçar, acariciar...
É bem capaz que, por isso, estejamos nos perdendo, caminhando a passos largos em tantas direções destrutivas. Tristezas, depressões, sensações de vazio.
Através da massagem ou ainda da automassagem, junto com óleos essenciais de sua preferência, temos um caminho de volta para casa, de aconchego, de cuidado consigo mesmo.
Use óleos essenciais como a LAVANDA , Manjerona, GERÂNIO, Melissa ou ainda a LARANJA DOCE, e receba todos os benefícios da massagem aromaterápica.
Fonte: Minha Vida
Ritual de Ano Novo
No dia 31/12 ou até uma semana antes, sente-se em um lugar que goste e possa relaxar e entrar em contato com o seu EU. Acenda uma vela branca, e peça aos anjos que despertem em você a chama do amor universal. E que com a chama do amor universal, você possa começar o ano novo perdoando e amando as pessoas, principalmente as mais próximas.
Fique em contato com o seu Eu pelo menos uns 10 minutos, em silêncio. E imagine todas as pessoas que deixaram magoas em seu coração, e ao mesmo tempo fale para cada uma delas. “Eu te perdôo por você não ser como eu gostaria que fosse. Eu te perdôo e te liberto”. Dê um forte abraço imaginativo e vá para a próxima pessoa.
Quando acabar, você sentirá uma leveza muito grande. Agradeça a Deus e os anjos por esse momento.
*Utilize sempre para o bem.
Fonte: Blog Espaço Reluz
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Lábios Ressecados
É comum os lábios ficarem desgastados, por que além de muito fininha, a pele da boca é também muito exigida. "Toda hora estamos comendo, bebendo, falando, o que acaba provocando atritos nos lábios e deixando a região mais exposta às bactérias", explica a dermatologista Mônica Carvalho.
Além disso, a especialista ensina que a exposição ao clima acaba tirando um pouco da hidratação labial, o que agrava o problema. Por isso, beber bastante água é uma atitude mais do que necessária. "É o primeiro passo para evitar o ressecamento dos lábios", afirma Mônica.
Aposte nos hidratantes labiais
Uma solução muito conhecida para o tratamento dos lábios rachados é a manteiga de cacau, que é extraída da semente de cacau durante o processo de fabricação do chocolate. Como é um tipo de gordura natural, a manteiga de cacau tem muitas propriedades hidratantes e emolientes que ajudam a recuperar a oleosidade do tecido da boca. "É um hidratante excelente por ser facilmente absorvido pela pele, atingindo as camadas mais profundas, o que deixa a boca mais suave", explica a dermatologista Mônica Carvalho.
Mas, não é só a manteiga de cacau que tem poder de recuperação. Existem muitos outros produtos que garantem a hidratação dos lábios, como, por exemplo, batons à base de cera de abelha ou manteigas feitas de outros frutos ricos em gordura vegetal, como a macadâmia e a karitê. "Todos os produtos com ação emoliente - combinação de água, óleo e gorduras - têm forte poder de hidratação", ensina a dermatologista.
Saliva nem pensar
O hábito de passar a língua nos lábios é muito comum, porém não é aconselhável pelos especialistas. Segundo o dermatologista Valcinir Bedin a saliva disfarça o desconforto, mas não deve ser usada como um método preventivo. "Ainda que, num primeiro momento, a saliva possa trazer algum alívio, no instante seguinte ela começa a ressacar a boca ainda mais. Isso acontece por que ela carrega cerca de sete enzimas digestivas preparadas para pré-digerir os alimentos. Essas enzimas, não agem nas mucosas, mas são capazes de agredir a sensível pele dos lábios", explica o especialista.
Batom
Usar ou não? Algumas pessoas são mais propensas à desidratação labial, por causa de alguma doença ou do uso de certos medicamentos, que ressecam os lábios. Nessas condições, o uso de certos tipos de cosméticos deve ser feito com cuidado. "Para quem tem essa propensão, o uso do batom não precisa ser restrito, mas é preciso escolher bem. Procure um que contenha produtos hidratantes para não deixar a boca ainda mais ressecada", diz Mônica Carvalho. A especialista afasta o mito de que batons de cor escura são prejudiciais aos lábios. Não tem nada a ver com a tonalidade do produto, e sim com os componentes da fórmula, que deve ter propriedades hidratantes.
Muitos homens relutam em hidratar os lábios e acabam sofrendo mais com as rachaduras e os machucadinhos. Porém, saiba que há opções de produtos manipulados e versões industrializadas que tem alto potencial hidratante, mas que são mais facilmente absorvidos pela pele dos lábios, portanto, não deixam aquele aspecto brilhoso nos lábios.
Fonte: Minha Vida
Onze Superalimentos que você deveria consumir
Lentilhas: a lentilha é muito requisitada nas festas do final de ano. Mas, depois, passa o resto do ano esquecida. Uma injustiça, já que é um alimento ideal para a dieta a para a saúde, pois é rica em proteína vegetal, que ajuda na formação e no fortalecimento da massa muscular e na cicatrização de ferimentos. "A lentilha tem também alto teor de fibras, vitaminas e ferro e pouca gordura, sendo ótima substituta para o feijão do dia a dia, por exemplo", a nutricionista Roberta de Lucena Ferreti, da Unifesp.
Batata doce: Muitas vezes elas são vistas com olhares tortos e cara feia. Alguns acham estranho o fato de ser doce e outros, ainda, acham que ela tem grande quantidade de calorias e por isso precisam ficar longe do prato. Mas, mesmo sendo cerca de duas vezes mais calórica do que a batata normal e que tenha também mais carboidratos, a batata doce é uma ótima fonte de vitamina C, fibras e potássio, diferente da batata convencional. Além de muito versátil - pode ser usada em pratos doces e salgados -, ela é amiga do verão, pois é fonte de betacaroteno, o componente que potencializa o bronzeado.
Inhame: ele é uma importante fonte de proteínas, potássio e fósforo, podendo ser usado para prevenir doenças como osteoporose, artrite e cálculos renais. Fonte de carboidratos e fibras, pode ser uma opção para pães, massas, cereais e todos os tipos de tubérculos e raízes. Além disso, o consumo desses minerais ajuda a manter a memória funcionando mesmo depois da velhice. O melhor jeito de consumi-lo é cozido. Mas é importante que ele não fique muito tempo no fogo, para que não haja uma perda de nutrientes e vitaminas.
Rabanete: rosa por fora e branquinho por dentro, o rabanete é um legume benéfico graças às suas propriedades medicinais. Ele estimula as funções digestivas, limpa as vias respiratórias e ainda dá uma força ao sistema imunológico. De acordo com a nutricionista Roberta de Lucena, isso acontece graças à grande quantidade de vitaminas e minerais, como cálcio, potássio, magnésio e fósforo.
Acelga: também conhecida como couve-chinesa, essa hortaliça é extremamente versátil, pois dela aproveita-se tanto talos quanto as folhas. Além disso, ela fica ótima crua e também refogada com azeite e alho. "Além de proteger o fígado, a acelga auxilia no controle do diabetes, pois apresenta fibras e possui substâncias que causam regeneração das células do pâncreas, que é o local onde há a produção de insulina", explica a nutricionista Bárbara Rescalli Sanches, da Clínica Damasceno.
Além disso, a acelga também é fonte de vitamina A e C. Quem tem tendência a desenvolver cálculos renais, precisa maneirar na quantidade consumida desse alimento. "Há grande quantidade de oxalato na acelga, substância que pode se ligar ao cálcio e formar pedra no rim", explica nutricionista.
Beterraba: ela também está entre os rejeitados. Mas o que poucos sabem é que ela é uma grande aliada no combate ao cansaço. Pesquisadores da Universidade de Exeter (Grã-Bretanha) descobriram que o nitrato encontrado nela ajuda a reduzir o consumo de oxigênio e, portanto, desacelera o ritmo do processo que leva ao cansaço. Por isso, eles recomendam um copo de suco de beterraba antes de praticar atividades.
Nabo: Este vegetal carrega doses de vitamina C, cálcio e potássio. "Estudos mostram que possui uma substância que pode prevenir certos tipos de câncer", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As folhas do nabo constituem um excelente alimento com alto teor de vitamina A, vitaminas do complexo B e de vitamina C. Além disso, suas fibras contribuem para regularizar o funcionamento intestinal, o que ajuda a digestão.
Chicória: ela é rica em oligossacarídeos, substâncias que não são totalmente digeridas pelo organismo e servem de alimento para as bactérias benéficas intestinais, são os chamados prebióticos. "Esta substância auxilia no bom funcionamento intestinal, tratando casos de intestino preso, diminui os níveis de toxina no intestino, auxiliando na prevenção de cânceres", explica Bárbara Rescalli Sanches.
Também melhora a absorção de minerais e controla os níveis de triglicérides no sangue. Outra vantagem é a sua capacidade de desintoxicação, ou seja, auxilia na eliminação de toxinas no organismo. Além disso, constitui uma importante fonte de vitaminas A, B, C e D e de sais minerais. É de baixo valor calórico, sendo excelente para utilizar nas dietas de emagrecimentos. O melhor modo para ela ser consumida é crua, para melhor aproveitar o seu valor nutritivo.
Nêspera: popularmente chamada de ameixa-amarela, esta fruta é rica em vitamina C e sais minerais, como o cálcio e o fósforo. Outra propriedade da nêspera é controlar os níveis de gordura no sangue e diminuir a resistência à insulina, atuando assim na prevenção contra diabetes. "Estudos ainda indicam que a nêspera apresenta triterpenos, substâncias que modulam a formação de óxido nítrico, que age nas vias respiratórias e tem efeito que pode ser benéfico no controle de bronquite, além de auxiliar no tratamento de doenças alérgicas inflamatórias como asma, rinite e sinusite", explica Bárbara.
Pitanga: essa pequena fruta vermelha se destaca pela quantidade de cálcio que carrega, fósforo e ferro, além de vitaminas A e C, indicando seu elevado poder antioxidante o que faz dela uma poderosa aliada para os ossos, ajudando a prevenir doenças como osteoporose. Segundo Bárbara Rescalli, ela também é rica em licopeno, importante na prevenção de uma série de cânceres, como o câncer de próstata, pulmão e estômago. Para consumir essa fruta, é preciso tomar cuidado com os fungos, que se reproduzem na casca da fruta. Observe se a casca não com uma textura áspera ou com uma cor diferente.
Fonte: Equipe Minha Vida
Abandone 10 Hábitos que Envelhecem sua Pele
4. Consumo de açúcares e gordura. Em excesso, o açúcar é responsável por outro processo de envelhecimento celular chamado "glicação". "O açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno, provocando a rigidez destas proteínas. Assim ela perde a função de elasticidade, deixando a pele flácida e com rugas", explica a dermatologista Daniela Taniguchi. Já a gordura em excesso fica acumulada no tecido subcutâneo de forma irregular, provocando gordura localizada e celulite.
7.Ignorar a poluição. "Os gases nocivos encontrados no ar poluído formam uma película de toxinas que acaba sendo absorvida pela pele, aumentando as reações de oxidação e formação de radicais livres que agridem a pele", explica a dermatologista Paula Cabral. A oxidação é um processo natural que acontece no organismo, mas que envelhece as células. O excesso de poluição oxida as células tanto da pele como do organismo todo. Por isso, para evitar essa reação, é importante proteger a pele diariamente, aplicando protetor solar, hidratante e fazendo a higienização para eliminar as impurezas.
8.Falta de alimentação equilibrada, ricas em antioxidantes. "Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, incluindo frutas diversas, leguminosas, cereais e hortaliças é a melhor proteção contra os radicais livres, inimigos da pele", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. As substâncias ativas encontradas nestes alimentos são excelentes antioxidantes que neutralizam a ação destes radicais. Priorize alimentos ricos em: Vitamina C (laranja, limão, lima, acerola, caju, kiwi, morango, couve, brócolis, tomate), vitamina E (amêndoas, nozes, castanha do Pará, gema de ovo, vegetais folhosos), vitamina A (cenoura, abóbora, fígado, batata doce, damasco seco, brócolis, melão), bioflavonoides (frutas cítricas, uvas escuras ou vermelhas), entre outros nutrientes encontrados em alimentos frescos.
9. Sedentarismo. A prática de atividades físicas traz muitos benefícios para o corpo e para a pele. Melhora a circulação sanguínea da pele, melhora o metabolismo do organismo (evitando o processo de glicação), combate o estresse e melhora a qualidade do sono. Além disso, combate a flacidez, a celulite e a gordura localizada.
10. Dormir mal. Sem sono adequado não existe reparo. Durante o sono, produzimos hormônios "rejuvenescedores", como a melatonina e o hormônio do crescimento. Estes hormônios são "calmantes" e reparadores. A falta de sono provoca estresse e não dá tempo para o organismo descansar. Resultado: pele sem viço e com olheiras.